Já foram detetadas pelo INSA 600 mutações do novo coronavírus, em Portugal. Está em curso um inquérito serológico sobre o covid-19, cujos resultados serão apresentados em julho.
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) já detetou 600 mutações do novo coronavírus, que surgiu em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan, no âmbito de um estudo de sequenciação do genoma do SARS-CoV-2.
Durante a conferência de imprensa de apresentação do boletim epidemiológico, nesta quinta-feira, o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, revelou que o INSA já analisou cerca de 800 sequências do genoma do novo coronavírus, de amostras recolhidas em 116 concelhos.
Também presente na conferência de imprensa, o presidente daquele instituto, Fernando Almeida, revelou que a esmagadora maioria dessas mutações são semelhantes às verificadas na Europa.
De acordo com Fernando Almeida, cada novo vírus pode sofrer, em média, entre uma a duas mutações por semana.
Para melhorar a resposta de Portuga l ao novo coronavírus, o INSA está a promover um Inquérito Serológico Nacional covid-19, desde o passado dia 25 de maio.
Este estudo deve ficar concluído dentro de dias e os respetivos resultados preliminares serão apresentados em julho.
Posteriormente, o instituto irá repetir o estudo, ainda durante 2020, prosseguindo a monitorização do vírus, para “determinar a prevalência de imunização”.
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