A nível de despesas de ambulatório, foram gastos 612 milhões de euros, nos primeiros seis meses do ano, número inferior ao mesmo período do ano passado, em 7,2 por cento.
Já os gastos nos hospitais, representam apenas 1,2 por cento, em 513 milhões de euros.
Os dados fornecidos ao jornal Público, pela Autoridade Nacional do Medicamento, relacionam esta quebra com a venda de medicamentos a preços mais baixos, já que o número de embalagens vendidas foi superior.
Numa análise efetuada até ao mês de maio, constatou-se que o preço de venda ao público desceu para uma média de 5,5 por cento face a 2011 e que o gasto médio dos portugueses nas farmácias é o mais baixo desde 2007.
Na listagem dos medicamentos que contribuem com maior despesa para o Estado encontram-se os antidiabéticos, seguindo-se dos antipsicóticos.
No que toca aos gastos com os hospitais, o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental foi aquele que mais contribuiu para a redução de despesas, estando à frente do Hospital da Universidade de Coimbra.
Já no topo da pirâmide, com maiores gastos, encontra-se o Centro Hospitalar de Lisboa Norte, com 71 milhões de euros, subindo mais três por cento comparando com 2011.
No norte do país, o Hospital São João do Porto subiu para os 46 milhões de euros, o que representa uma percentagem de 5,1 por cento, face ao período anterior.
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