Dacia é uma marca ‘low cost’ que se vem afirmando em Portugal

A presença da Dacia no mercado automóvel português é recente, e data apenas de 2008, aquando da introdução das motorizações a diesel na sua gama. Condição essencial para que o nosso país deixasse de ser um ‘óasis’ na Europa Ocidental, onde está implantada desde 2005.
O foco da implantação no mercado da marca criada na Roménia em 1966 e no universo Renault desde 1999, reside não apenas nas suas caraterísticas de baixo preço, mas também de ter propostas ajustadas à procura, que nos últimos dez anos  tem mostrado a sua vitalidade e capacidade de renovação.
Em vários países europeus a Dacia foi o construtor estrangeiro mais bem sucedido, sendo a marca mais vendida em França logo atrás das francesas Renault e Peugeot/Citroën, e a segunda não alemã no mercado automóvel da Alemanha, para além de excelentes resultados em Espanha, Itália e Bélgica.
Da desconfiança inicial provocada pela sua origem inicial do leste europeu, a marca foi conquistando mercado, recorrendo, é certo, à mecânica Renault, e a um design criado pelos especilistas do construtor francês, mas recorrendo a plataformas próprias, e a uma grande fiabilidade.
Aliás, a gama atual da Dacia – que no Brasil e na Rússia é denominada como Dacia Renault – , constituída por sete modelos diferentes, foi totalmente renovada, ganhando agora espaço próprio no território português, não apenas em termos de resultados, mas também em termos de postos de venda, com o primeiro a ser inaugurado esta semana no Porto. E estamos a falar nos mesmos 33 postos que a Renault possui em Portugal.
Como diz Ricardo Oliveira, da Renault Nissan Portugal, a natureza da Dacia fez com que a marca tivesse de ser criativa, sobretudo num cenário de crise profunda como se viveu desde 2012. O ano passado foi francamente melhor, com 3893 unidades vendidas, sendo a 14.ª mais bem sucedida à frente de construtores há muito mais tempo implantados no nosso país.
 
Gama bem direcionada
 
Há várias razões para o êxito à escala, e o ser ‘low cost’ é importante mas não explica tudo. Modelos como o Duster – o mais vendido da marca – ou o Sandero, justicam uma cada vez maior aceitação. São os mais acessíveis nos seus segmentos, e não forçosamente menos equipados. Senão basta atender aos preços a que são propostos.
O utilitário Sandero é vendido a partir dos 8990 euros, com o mais caro a ser a versão 1.5 dCi Black Touch a 14200 euros, que inclui não apenas o ar condicionado e os quatro vidros elétricos, mas também o sistema de navegação ou os estofos em pele. Isto para além de uma versão bifuel, que permite uma economia de consumo pela opção de poder utilizar quer gasolina quer GPL. Isto para além da muito especial versão Stepway.
E se é verdade que a versão mais acessível do Duster – proposta a 14990 euros –  é apenas de tração dianteira, na variante de tração integral está disponível a partir dos 22950 euros, não ultrapassando os 24 mil euros na variante mais equipada Prestige – que inclui o sistema de navegação ou os bancos em pele.
Num teste dinâmico pudemos perceber tanto a destreza deste ‘SUV’ na sua variante 4×4, como a desteza do Sandero sendo que o Lodgy – vendido a partir dos 13190 euros – tem na sua capacidade de sete lugares o seu maior trunfo. O Logan MCV (vendido desde o 9990 euros) deriva do Sandero e adequa-se mais a uma utilização familiar normal, enquanto o Dokker Van (proposto a partir dos 10890 euros) tem uma vocação empresarial, já que se trata de um comercial ligeiro destinado a mercadorias.
 
Fotos: Armindo Cerqueira
 
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