Custo do trabalho aumenta 1,5 por cento no terceiro trimestre

O índice de custo do trabalho (ICT) aumentou 1,5 por cento no terceiro trimestre em termos homólogos, com os custos salariais a subirem 1,9 por cento e os outros custos a diminuírem 0,1 por cento, divulgou hoje o INE.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a variação homóloga do ICT de julho a setembro resultou também do efeito conjugado do acréscimo de 1,3 por cento do custo médio por trabalhador e do decréscimo de 0,2 por cento do número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador.

No trimestre anterior, o ICT tinha registado uma subida homóloga de 1,1 por cento.

De acordo com o INE, o acréscimo dos custos salariais e do custo médio por trabalhador “ocorreu em todas as atividades”, enquanto o decréscimo dos outros custos ocorreu apenas na Administração Pública e o decréscimo do número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador verificou-se apenas na Administração Pública e na construção.

Numa análise por setores de atividade económica, o INE indica que no subgrupo relativo ao setor privado da economia se verificou, no terceiro trimestre, um acréscimo homólogo de 1,7 por cento do ICT, enquanto “nas restantes atividades económicas, que incluem maioritariamente (mas não exclusivamente) atividades na esfera do setor público, o ICT apresentou um acréscimo homólogo de 1,2 por cento”.

Entre as atividades que abrangem, genericamente, o setor privado da economia os custos salariais aumentaram 1,6 por cento e os outros custos subiram 1,9 por cento, enquanto o custo médio por trabalhador aumentou 2,0 por cento e o número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador subiu 0,3 por cento.

Neste subgrupo, o ICT aumentou 1,7 por cento na indústria, 4,0 por cento na construção e 1,1 por cento nos serviços.

Já nas atividades na esfera do setor público, os custos salariais aumentaram 2,3 por cento e os outros custos diminuíram 2,0 por cento, enquanto o custo médio por trabalhador subiu 0,3 por cento e o número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador diminuiu 1,0 por cento.

De acordo com o INE, a informação mais recente disponível relativa à variação homóloga do ICT na União Europeia refere-se ao segundo trimestre de 2018, apontando para uma evolução de 2,6 por cento.