A Cruz Vermelha alertou hoje para uma iminente “catástrofe humanitária” num campo de migrantes improvisado e sobrelotado na fronteira da Bósnia com a Croácia e pediu a recolocação urgente dos seus ocupantes numa área mais segura.
O campo de Vucjak, denominado de “A Selva” pelos migrantes que lá vivem, não tem água canalizada, eletricidade, casas de banho utilizáveis e as tendas estão sobrelotadas, indica o comunicado divulgado hoje.
Atualmente, existem 700 pessoas a viver nesse campo.
O comunicado revela ainda que o campo tem apenas 80 tendas e só cinco voluntários da Sociedade da Cruz Vermelha da Bósnia.
Milhares de migrantes estão presos no noroeste da Bósnia, perto da fronteira com a Croácia, membro da União Europeia (UE).
A Bósnia é agora uma das principais rotas de entrada na UE – 45.000 migrantes chegaram ao país desde o início de 2018, de acordo com a BBC.
Os campos oficiais de refugiados do país estão cheios e o Governo não alocou novos locais, apesar de ter recebido 11 milhões de euros da UE este verão para fazê-lo, acrescentou a BBC.
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