Criança atacada por cão não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital

Dinis, a criança de 18 meses que no domingo foi atacada por um cão, em Beja, não resistiu aos ferimentos e faleceu, esta manhã, no hospital de Santa Maria, em Lisboa. A notícia foi confirmada à Lusa por uma fonte não identificada da unidade de saúde.

O pequeno Dinis, de 18 meses de idade, não resistiu aos ferimentos provocados pelo dócil cão de família e morreu, esta manhã, no hospital de Santa Maria (em Lisboa), onde estava internado desde o ataque, no domingo.

A criança tinha sido mordida por, segundo contou o avô, ter caído de surpresa por cima do animal. Por instinto, o cão, um pitbull cruzado, reagiu e mordeu a criança, provocando ferimentos graves na cabeça e, segundo algumas informações avançadas durante a manhã de hoje mas não confirmadas por fonte hospitalar, a morte cerebral.

“O cão estava às escuras e o menino tropeçou e caiu-lhe em cima. O animal mordeu-lhe logo na cabeça”, contou o avô, Jacinto Pinto, sublinhando ao Correio da Manhã que o animal “estava aqui em casa há nove anos e nunca fez mal a ninguém”.

Nos casos de ataque a humanos, a lei é clara: o animal tem de ser abatido. “Não tenho outra solução”, reconheceu a veterinária municipal de Beja: “é um cão perigoso, atacou e vai ter que ser abatido”. Linda Rosa acrescentou que, na altura da recolha, o cão estava “bem tranquilo e não mostrou agressividade nenhuma”.