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CPLP pede concertação de esforços lusófonos no apoio a Moçambique

O secretariado-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) apelou hoje para a concertação de esforços dos países da organização no apoio às populações afetadas pelo ciclone Idai, que causou pelo menos 84 mortos em Moçambique.

Segundo a organização, o secretário-executivo, Francisco Ribeiro Telles, “está em contacto” com a Presidência cabo-verdiana da CPLP, “no sentido de se concertarem esforços” dos nove Estados-membros para a “ajuda e assistência às populações afetadas”.

De acordo com a mesma nota, Ribeiro Telles transmitiu às autoridades moçambicanas “profundo pesar pela situação verificada nas regiões do centro e do norte de Moçambique” e manifestou “a sua solidariedade para com o povo moçambicano”.

A passagem do ciclone Idai em Moçambique, Maláui e Zimbabué provocou pelo menos 222 mortos, segundo balanços provisórios divulgados pelos respetivos governos na segunda-feira.

Mais de 1,5 milhões de pessoas foram afetadas pela tempestade naqueles três países africanos.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse que o ciclone poderá ter provocado mais de mil mortos em Moçambique, estando confirmados atualmente 84.

O Idai, com fortes chuvas e ventos de até 170 quilómetros por hora, atingiu a Beira (centro de Moçambique) na quinta-feira à noite, deixando os cerca de 500 mil residentes na quarta maior cidade do país sem energia e linhas de comunicação.

Estimativas iniciais do Governo de Maputo apontam para 600 mil pessoas afetadas, incluindo 260 mil crianças.

O Governo português anunciou, na segunda-feira, não ter registo de “cidadãos portugueses mortos, feridos ou em situação de perigo” nas zonas afetadas pela tempestade, mas “várias dezenas perderam casas e bens”.

No Zimbabué, as autoridades contabilizaram pelo menos 82 mortos e 217 desaparecidos, bem como cerca de 1.600 casas e oito mil pessoas afetadas no distrito de Chimanimani, em Manicaland.

No Maláui, as estimativas do Governo apontam para pelo menos 56 mortos e 577 feridos, com mais de 920 mil pessoas afetadas nos 14 distritos atingidos pelo ciclone, incluindo 460 mil crianças.

A CPLP é constituída por nove países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

Cabo Verde assume atualmente e por dois anos a presidência rotativa da organização.

Lusa

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Lusa

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