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Costa quer investimentos na Defesa ligados ao reforço indústria e ciência nacionais

O primeiro-ministro considerou hoje de elevada exigência os compromissos externos de investimentos em Defesa nos próximos anos, sustentando que estes deverão ser direcionados prioritariamente para a modernização da indústria nacional e do sistema científico do país.

António Costa assumiu esta posição no discurso que encerrou a cerimónia do Dia do Estado Maior General das Forças Armadas, que decorreu na Torre de Belém, em Lisboa.

Uma cerimónia que juntou as mais altas autoridades militares, o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, o presidente da Câmara de Lisboa, vários membros do Governo e representantes dos diferentes grupos parlamentares.

Parte substancial da intervenção do primeiro-ministro foi dedicada à questão dos compromissos externos assumidos por Portugal no sentido de investir nas Forças Armadas, quer no quadro da NATO, quer no âmbito da sua participação na União Europeia.

António Costa disse que o compromisso português de investimento em Defesa para os próximos anos apresenta dois cenários: “Um, que depende mais de nós, em que prevemos um crescimento progressivo das despesas de Defesa até atingirmos 1,66 por cento do PIB em 2024; e outro, dependente do acesso a fundos europeus, em que atingiremos 1,98 por cento do PIB nesse mesmo ano”, especificou.

De acordo com o primeiro-ministro, qualquer destes dois cenários “encerra uma grande exigência [financeira] e constitui para o país um enorme desafio”.

“Mas é um desafio que deve ser encarado como uma oportunidade. Desde logo, uma oportunidade para modernizar e reforçar as capacidades das Forças Armadas na medida em que a proteção do interesse nacional assim o exige. Ao mesmo tempo, apostando em capacidades de duplo uso que venham ao encontro de outras necessidades do país”, disse.

Ou seja, para António Costa, “sempre que possível, deve-se investir nas Forças Armadas e na Defesa Nacional de uma forma que crie oportunidades de robustecimento do sistema científico e tecnológico e da indústria nacionais, favorecendo a criação de emprego qualificado no país, estimulando as exportações, desenvolvendo e valorizando as nossas infraestruturas, dinamizando, enfim, a nossa economia”.

Lusa

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