O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que não há disponibilidade do Governo para um acordo com os professores perante “a posição intransigente dos sindicatos”, recusando igualmente que esta classe seja uma exceção no descongelamento de carreiras.
No debate quinzenal na Assembleia da República, a questão da falta de acordo com os professores quanto à contagem do tempo de carreiras foi introduzida pelo líder parlamentar do PSD, Fernando Negrão, que acusou o Governo de não cumprir com o que prometeu a esta classe.
“Não há disponibilidade para fazer o acordo com base na posição intransigente dos sindicatos, não havendo evolução não há mais negociação, a não ser que haja disponibilidade para evolução”, afirmou António Costa.
Segundo o primeiro-ministro, os sindicatos foram apresentando sempre como proposta única a contagem de nove anos, quatro meses e dois dias “e nem menos de uma hora”.
“O impacto da contagem desde 2011 seria de 600 milhões de euros, o acordo que o Governo pode fazer é de acordo com as disponibilidades”, frisou, reiterando que a proposta do Governo permitiria contar dois anos, nove meses e 18 dias.
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