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Consumo de energia recua três por cento em fevereiro com temperaturas acima do normal

O consumo de energia elétrica recuou três por cento em fevereiro, em relação ao período homólogo, devido “às temperaturas acima do normal para a época”, segundo dados da REN – Redes Energéticas Nacionais.

Esta evolução é o “contrário do que se tinha verificado no mesmo mês do ano anterior”, sendo que “com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis registou-se, ainda assim, uma contração de 1,2 por cento”, de acordo com a REN.

Os mesmos dados apontam para níveis de precipitação “abaixo dos valores médios, com o índice de produtibilidade hidroelétrica a não ultrapassar os 0,57 (média histórica igual a 1)”, de acordo com a REN.

No caso da produção eólica “as condições, globalmente, foram também muito negativas, com um índice de 0,72 (média histórica igual a 1)”, ainda que tenham sido registados novos máximos históricos no dia 01 de fevereiro. Aliás, estes são os valores mais baixos para fevereiro dos registos da REN, desde 2001.

No mês em análise, “a produção renovável abasteceu 48 por cento do consumo nacional, a produção não renovável 36 por cento, enquanto os restantes 17 por cento foram abastecidos com recurso a energia importada”, revela a REN.

Tendo em conta os dois primeiros meses deste ano, “o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 0,49 (média histórica igual a 1), enquanto o de produtibilidade eólica registou 0,91 (média histórica igual a 1)”, detalha a empresa. Nestas condições “negativas”, a produção renovável “abasteceu 50 por cento do consumo, repartida pela eólica com 26 por cento, hidroelétrica com 18 por cento, biomassa com 5 por cento e fotovoltaica com 1,7 por cento”.

A produção “não renovável abasteceu 41 por cento do consumo, repartido pelo gás natural com 22 por cento e pelo carvão com 18 por cento. O saldo importador, que tem registado este ano valores particularmente elevados, abasteceu cerca de 10 por cento do consumo”, adianta a REN.

A empresa garante ainda que no mercado do gás natural o consumo desceu 11 por cento em termos homólogos, graças à “forte contração de cerca de 40 por cento registada no segmento do mercado elétrico”, enquanto no segmento convencional “registou-se este mês um crescimento de 1,9 por cento, que não foi mais significativo devido às temperaturas acima dos valores normais que se fizeram sentir”.

Considerando os dois primeiros meses do ano, “o consumo de gás natural registou uma quebra de 9 por cento resultado de uma contração de 36 por cento no mercado elétrico e de um crescimento de 5,2 por cento no mercado convencional”, diz a REN.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: EnergiaREN

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