Economia

Consumidores portugueses estão mais confiantes

 

O Índice de Confiança dos consumidores portugueses continua a subir e a alcançar valores históricos. Os últimos dados revelam ter alcançado 71 pontos, mais cinco pontos face ao último trimestre estando perto de alcançar a média europeia (78 pontos) que sofreu um ligeiro decréscimo face ao trimestre anterior (81 pontos).

Índice de Confiança dos consumidores atinge os 71 pontos, o que representa uma subida de cinco pontos face ao trimestre anterior e de 12 pontos comparativamente com o período homólogo.

Espanha (74 pontos), a par de Portugal, também aumentou o seu índice de confiança, mas países como a Alemanha (97), França (64), Itália (59) Reino Unido (97) e Rússia (63) apresentaram descidas. A Grécia manteve o seu índice de confiança com 53 pontos.

Férias (21 por cento face a 17 por cento do trimestre anterior), poupanças (47 por cento face a 44 por cento do trimestre anterior), compra de vestuário (19 por cento face a 18 por cento do trimestre anterior) ou novos produtos tecnológicos (15 por cento face a 8 por cento do trimestre anterior) são algumas das áreas nas quais os portugueses estão a investir com o dinheiro que lhes sobra após as despesas essenciais.

Há ainda 21 por cento que continua a admitir que não consegue poupar qualquer dinheiro para além dos gastos essenciais, número que diminuiu face ao trimestre anterior (27 por cento).

Ainda assim, uma percentagem elevada de portugueses admite que o país esteja a viver um momento de recessão económica (80 face a 74 por cento no trimestre passado), sendo que 59 por cento não acredita que essa crise será ultrapassada nos próximos 12 meses.

O que mais preocupa os portugueses?

O equilíbrio entre a vida pessoal e profissional (30 por cento), a saúde (30 por cento) e a segurança no emprego (29 pontos percentuais) são o que mais preocupam os portugueses.

O emprego continua assim a ser uma das principais preocupações (22 por cento). No que se refere a este tema 83 por cento dos inquiridos confessa não ter boas perspetivas para os próximos 12 meses.

Dois terços não acreditam na melhoria da sua condição financeira nos próximos 12 meses, um número superior à média europeia que apresenta uma percentagem de 55 por cento. O terrorismo (22) e a economia (21 por cento) continuam também a estar no topo das preocupações dos Europeus.

O relatório internacional ‘Estudo Global de Confiança dos Consumidores’ conta com a participação online em 61 países.

Apesar do estudo dar uma perspetiva a grande escala, apenas é realizado junto dos utilizadores de Internet e não no total da população.

Nos mercados em desenvolvimento, onde a penetração online está ainda, em crescimento, as audiências poderão ser mais jovens e de classe social mais influente, comparativamente ao restante da população.

Em três dos países africanos (Quénia, Nigéria e Gana) utilizam uma metodologia através de telemóvel e os seus resultados não são incluídos nas médias do Médio Oriente/África apresentadas no relatório.

Os resultados são baseados em comportamentos e não em dados reais. As diferenças culturais são factores que influenciam a forma como a situação económica é vista por cada país.

Os resultados apresentados não são uma tentativa de controlar ou corrigir essas diferenças, no entanto, é necessário ter algum cuidado quando são comparados países ou regiões, particularmente entre regiões fronteiriças.

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