O conflito no Iémen tornou 8,4 milhões de pessoas dependentes de assistência alimentar de emergência e colocou 75 por cento dos seus 22 milhões de habitantes a precisarem de ajuda, no país com a prior crise humana no mundo.
Este balanço foi feito na segunda-feira pelo chefe da agência humanitária das Nações Unidas (ONU), Mark Lowcock.
Este dirigente alertou, em documento que vai ser submetido à reunião do Conselho de Segurança que hoje se realiza, que os operacionais da ajuda humanitária “estimam que, nos próximos meses, pode aumentar entre 3,5 milhões a quatro milhões o número de pessoas que podem cair na situação de insegurança alimentar severa”.
Lowcock disse também que três milhões de iemenitas estão mal alimentados, incluindo 1,1 milhões de mulheres grávidas e “mais de 400 mil crianças severa e agudamente mal alimentadas”.
Adiantou que no pior cenário, coma continuação das tendências atuais, a necessidade de ajuda alimentar pode aumentar “tanto quanto 62 por cento”.
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