Comboios sem serviços mínimos em dia de greve na IP

Os trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) cumprem hoje um dia de greve, sem que haja serviços mínimos para os comboios de passageiros.

A IP queria serviços mínimos correspondentes a 25 por cento do número de composições habituais de transporte de passageiros, mas o tribunal arbitral entendeu não decretar face à curta duração da greve e por haver transportes alternativos.

Na lista de serviços mínimos estarão apenas, por exemplo, os comboios que se encontrem em marcha à hora do início da greve, os “serviços necessários à movimentação dos ‘comboios socorro'” e “os serviços urgentes relativos ao transporte de mercadorias perigosas e bens perecíveis”.

A IP pretendia ainda serviços mínimos correspondentes a nove por cento  dos transportes de mercadorias, como ocorreu em relação à greve do passado dia 12, “marcada pelos mesmos sindicatos nas mesmas empresas e com idênticos objetivos”.

Entretanto, a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) disse que o Governo e a administração da Infraestruturas de Portugal (IP) “fugiram” a um acordo, no sábado, mantendo-se, por isso, a greve.

“Decorreu, [no sábado], no Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, uma reunião com os representantes do Governo, da IP e sindicatos, finda a qual o Governo e a administração fugiram à possibilidade de se ter encontrado uma solução que evitasse a greve da próxima segunda-feira”, disse, em comunicado, a federação afeta à CGTP.

Conforme indica a Fectrans, após várias propostas e contrapropostas de aumentos, ficou acordada uma valorização salarial de “20 euros durante 11 meses e 25 euros no último mês, sendo este valor a integrar a tabela salarial em janeiro próximo, mas pago durante 14 meses”.

Porém, “ao passar ao papel a discussão que estava efetuada, fomos confrontados com uma proposta de redação pouco clara, nomeadamente, não se assumia sem sombra de dúvidas o valor de 25 euros a transitar para a tabela, não se assegurava a garantia de aplicação do futuro Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) aos trabalhadores com vínculos à função pública , por fim, para compensar os trabalhadores da diferença, propuseram que estes passassem a ter mais uma dispensa, mas com perda e renumeração, o que neste ponto se tornou inaceitável”, garantiu a Fectrans.

A IP é a empresa pública que resultou da fusão entre a Rede Ferroviária Nacional – REFER e a EP – Estradas de Portugal.

Lusa

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