A associação Casa – Porto denuncia o que apelida de “falta de humanidade” dos moradores e comerciantes de um prédio da Praça da República. O local é seguro e permite proteção para os sem-abrigo, mas foram colocados vasos que impedem que estes pernoitem ali.
Ao primeiro olhar, parece um cemitério. Flores de todas as cores parecem disputar o seu espaço, em vasos cirurgicamente colocados para impedir que os sem-abrigo ali pernoitem.
Os moradores e os comerciantes, daquela forma, afastam quem não tem casa de um local abrigado e seguro. Mas há quem lamente o ato.
“Estas pessoas foram expulsas deste local, e em sua vez foram colocados estes canteiros e vasos. O CASA – Porto não entende esta falta de humanidade e desinteresse pelo bem-estar e segurança das pessoas”, escreve aquela associação, na denúncia que faz no Facebook.
Pedem-se “medidas”, porque “a dignidade humana tem de ser a prioridade”.
“Há alguns meses o mundo ficou revoltado com os ‘pins’ colocados em diversos edifícios em Londres para que as pessoas não possam dormir nesses locais. Esta situação em nada é diferente, a intenção é a mesma”.
O curioso é que o passeio deixou de o ser. Tornou-se impossível transitar entre os canteiros e vasos distribuídos pelo local, mesmo para pessoas sem problemas de mobilidade.
A associação diz que não é alheia aos problemas dos comerciantes, dados os confrangimentos de ter um sem-abrigo a dormir à porta, mas dispõe-se para resolver o problema, em vez de se fazer de conta que não existe.
“Relembramos que é do interesse global retirar estas pessoas da rua, fazer com que se possam voltar a integrar na nossa sociedade cada vez mais exigente, mas isso, apenas é possível com inclusão e não com repulsa ou expulsão”, salienta a associação.
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