A temporada de Álvaro Parente no campeonato Blancpain Endurance Series não terminou como o piloto desejava, já que a sua prova acabou por ser comprometida por uma manobra agressiva de um adversário.
Parente, que mais uma vez dividiu a condução do McLaren 650S n.º 59 da Von Ryan com Adrian Quaife-Hobbs e Bruno Senna, tinha aspirações a um bom resultado, tal como os seus companheiros no outro McLaren da equipa, que viriam a vencer a corrida.
“O dia começou bem para nós, fomos muito competitivos na qualificação e consegui conquistar o quarto lugar na grelha de partida, o que nos abria boas perspectivas para a corrida. O arranque não me correu bem, mas estava integrado no grupo que lutava pelo segundo lugar e sem problemas em manter o ritmo dos pilotos que seguiam à minha frente”, começa por contar Álvaro Parente.
A quarta posição na grelha de partida ‘alimentava’ as expectativas do piloto do Porto, que foram goradas na primeira hora de corrida, quando o McLaren branco foi abalroado pelo Mercedes SLS de Nico Bastian.
Álvaro Parente e os seus companheiros de equipa atrasaram-se irremediavelmente vindo a terminar apenas no 20.º lugar da categoria Pro Cup.
“Teríamos adotado a estratégia que o outro McLaren 650S da Von Ryan Racing colocou em prática, que venceu, o que nos poderia permitir alcançar um grande resultado. Mais uma vez sofremos um toque que afectou definitivamente a nossa prova”, enfatizou o piloto português.
Álvaro Parente estava evidentemente agastado com o sucedido, uma vez que é a terceira vez em cinco eventos do Blancpain Endurance Series em que sofre toques de adversários quando estava em condições de lutar pelas posições do pódio, mas mostra-se consciente de que efectuou um bom trabalho para a McLaren GT e para a Von Ryan Racing.
“Quando entro numa corrida o meu objectivo é só um: vencer. E mostrar ter ritmo para lutar pelo pódio e ser atirado para fora é, obviamente, frustrante, sobretudo depois de uma época em que fomos envolvidos em incidentes sem culpa própria por diversas vezes”, sublinha o piloto do Porto.
“Fui o mais rápido dos pilotos da McLaren GT ao longo de todo o fim-de-semana e toda a estrutura reconhece todo o trabalho que fiz durante toda a temporada e isso deixa-me muito orgulhoso”, concluiu o português.
Shane Van Gisbergen, Rob Bell e Kevin Estre levaram o outro McLaren da Von Ryan à vitória, enquanto atrás de si jogava o título, que acabou por ser favorável a Alex Buncombe, Wolfgang Reip e Katsumasu Chiyo, apesar da tripla do Nissan GT Academy terminar na terceira posição.
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