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Coletivo entende que Rei Ghob teve um cúmplice na morte de Ivo Delgado

A descoberta de um alegado cúmplice de Francisco Leitão, Rei Ghob, esteve na base da decisão do coletivo de juízes do Tribunal de Torres Vedras. Tendo como base o testemunho de Mara Pires, o coletivo adiou a leitura da sentença, por considerar que há a possibilidade Ghob ter sido ajudado na ocultação do cadáver de Ivo Delgado.

Segundo o Correio da Manhã, a decisão do coletivo em adiar a leitura do acórdão prende-se com as declarações prestadas por uma testemunha, Mara Pires, que disse no Tribunal de Torres Vedras que assistiu às agressões de Rei Ghob que provocaram a morte de Ivo Delgado.

Essa alegado crime ocorreu, segundo a testemunha, a 26 de julho de 2008. Mara Pires terá visto Francisco Leitão, que se intitula de Rei Ghob, a agredir com violência Ivo Delgado. O corpo terá sido transportado para um local onde o acusado se encontrou com esse cúmplice.

A existência de um cúmplice pode estar relacionada com o adiamento da leitura da sentença, que estava prevista para ontem. O coletivo de juízes terá valorizado este testemunho, segundo aquele jornal. O Tribunal de Torres Vedras pode agora determinar uma certidão do processo, para verificar se o crime alegadamente praticado teve cúmplices.

A numa sessão de ontem do julgamento de Francisco Leitão que ficou marcada pelo arremesso de uma pedra na direção do acusado e do coletivo presidido por Maria Domingas.

A pedra atingiu uma advogada, que se encontrava perto do coletivo (três juízes e quatro cidadãos), sendo que uma pessoa foi identificada pela PSP, pelo arremesso. No julgamento, e Rei Ghob enfrenta uma pena máxima, por cúmulo jurídico.

Francisco Leitão, mais conhecido por Rei Ghob, é acusado de quatro crimes de homicídio (Ivo Delgado, de 22 anos, Tânia Ramos, de 27, a menor Joana Correia, de 16 anos, e uma quarta vítima). Foi formalmente acusado no Tribunal de Torres Vedras por estes crimes, além de ocultação de cadáveres, posse de arma e falsificação de documentos.

Alguns testemunhos acusam Francisco Leitão de exercer coação psicológica, com o pretexto de que possuía poderes sobrenaturais. Há testemunhos de outras pessoas que foram drogadas, em cultos de bruxaria que alegadamente aconteciam de forma repetida.

Nelson Garcia, cunhado de Rei Ghob, recordou, em depoimento no Tribunal de Torres Vedras, alguns casos em que o réu terá ameaçado as vítimas, com agressões físicas. Uma dessas vítimas era Ivo Delgado.

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