Cliente critica restaurante que socorre mulher com ataque cardíaco

Holly Jones prometeu não voltar ao Kilroy’s Bar N’ Grill, nos EUA, depois de ter sido “mal atendida” na última noite de 2015. O restaurante preocupou-se mais com “a overdose de um drogado do que com os clientes que pagam” quando uma mulher sofreu um ataque cardíaco.

O último jantar de 2015 foi muito atribulado no Kilroy’s Bar N’ Grill, em Indianapolis, graças a uma cliente que sofreu um acidente cardíaco e a outra cliente que protestou pela… atenção dada à “overdose”.

Durante o fim de semana, um comentário de Holly Jones no Facebook tornou-se viral. Esta jovem cabeleireira criticou o restaurante por ter dado mais atenção “à overdose de um drogado” do que a ela, “uma cliente que pagou mais de 700 dólares”.

“Depois da forma como fomos tratados na véspera de ano novo, quando pagámos mais de 700 dólares e tivemos o jantar arruinado por vermos um cadáver ser retirado de cadeira de rodas após uma overdose, a noite ficou arruinada”, queixou-se a cliente.

“Gritaram connosco e o gerente ainda nos virou as costas quando tentávamos perceber a conta. O gerente também nos disse que alguém a morrer é mais importante era mais importante do que ter lá clientes. Parece que permitir que um ‘agarrado’ tenha uma overdose é mais importante do que os clientes que pagam um ror de dinheiro”, acrescentou ainda Holly Jones.

O comentário tornou-se viral e os passos seguintes foram óbvios: a jovem apagou o post, queixou-se de hackers e eliminou a conta no Facebook. Mas, neste entretanto, já o gerente, Chris Burton, lhe tinha respondido, também através do Facebook.

“Nós gostamos do feedback, seja positivo ou negativo. Eu, em particular, gosto de feedbacks como este, para que outros possam ver as pessoas nojentas com que às vezes temos de lidar”, começou por escrever o responsável.

“Primeiro, o ‘agarrado da overdose’ era uma cliente com mais de 70 anos que teve um ataque cardíaco. Felizmente, foi reanimada no hospital”, reforçou: “A pobre senhora, que estava com o marido e o filho, teve de ser deitada no chão de um bar lotado e ficar com a camisa aberta em frente de toda a gente para os paramédicos poderem trabalhar”.

“Também gostei que tenha feita uma funcionária chorar. De certeza que ela adorou trabalhar na véspera de ano novo para pessoas como você”, ironizou Chris Burton, ‘aceitando’ a promessa da cliente: “Honestamente, fiquei aliviado por saber que não vai voltar, porque não queremos alguém com um coração tão gelado e asqueroso. Pode levar o seu dinheiro para outro estabelecimento que eu não vou perder um minuto do meu sono”.