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Cinto de segurança: Efeito de prevenção após morte de Angélico “não será duradouro”

Presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa defende que a morte de Angélico terá apenas efeitos no imediato, no que diz respeito ao uso do cinto de segurança. O impacto provocado pelo mediático acidente deverá gerar uma atitude preventiva, mas esse efeito de prevenção “não será duradouro”.

É um mediatismo imediato. Segundo José Manuel Trigoso, presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa, o acidente que vitimou o cantor Angélico Vieira (que alegadamente viajava sem cinto de segurança) poderá causar um efeito de prevenção, mas que “não será duradouro”.

Após este dramático acidente – que teve a particularidade de causar apenas ferimentos ligeiros ao único ocupante que usava cinto de segurança –, poderá verificar-se uma atitude preventiva dos condutores e passageiros. No entanto, esse efeito desvanece-se “a médio ou longo prazo”.

“As pessoas estão chocadas, poderão dizer que adotarão a partir de agora comportamentos de prevenção e que passarão a usar cinto de segurança, mas no futuro tudo voltará ao mesmo”, defendeu José Manuel Trigoso, em declarações à agência Lusa.

A solução para este problema de mortalidade nas estradas por comportamento negligente passa por uma atitude formativa constante, alerta o especialista, que analisa o acidente de Angélico Vieira como um caso semelhante a outros que ocorreram no passado.

Estas declarações de José Manuel Trigoso surgem numa altura em que um dos dois sobreviventes do acidente declarou, à TVI, que Angélico “usava o cinto de segurança”, no momento do embate.

“O Angélico tinha o cinto de segurança. Nas fotos do acidente, pode comprovar-se que o cinto do lado do Angélico está encaixado e cortado. Foi cortado para que o pudessem desencarcerar”, referiu Hugo Pinto.

Independentemente destas declarações, há um facto incontornável: todas as notícias revelaram que o passageiro com ferimentos ligeiros era o único que tinha o cinto de segurança colocado. Esta ideia foi transmitida repetidas vezes, mas nem assim o presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa acredita que os comportamentos vão mudar.

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