China: Phagpa é o primeiro tibetano condenado à prisão por estimular um monge à imolação

Um tibetano foi hoje condenado, pela justiça da China, por ter incitado um monge a imolar-se pelo fogo. Apesar do monge não o ter feito, Phagpa vai cumprir 13 anos de prisão. São quase 100 os casos, desde 2010, de pessoas que se imolam pelo fim da repressão chinesa no Tibete.

As autoridades da China já tinham ameaçado e hoje a justiça chinesa cumpriu: um tibetano foi condenado à prisão por ter incitado outra pessoa a imolar-se pelo fogo. Em causa está a repressão da China sobre o Tibete, que tem levado cada vez mais tibetanos a imolarem-se como forma de protesto e para chamar a atenção da opinião pública mundial.

O número de pessoas que se imola aproxima-se dos 100, contando só a partir de 2010. Hoje, Phagpa foi condenado por um tribunal na província de Qinghai a 13 anos de prisão, por homicídio doloso e por incentivar a secessão. De acordo com a justiça chinesa, o tibetano terá incitado Drolma Je, um monge, a imolar-se pelo fogo, “pela liberdade e independência do povo tibetano”.