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Certificação de diamantes em Macau vai reforçar comércio com Angola

O Governo de Macau afirmou hoje que a aplicação do processo Kimberley no território, que vai atestar a origem legal dos diamantes vendidos no mercado internacional, vai reforçar a relação comercial com Angola.

“Há empresas de Angola que já manifestaram interesse em fazer comércio em Macau depois da aplicação deste regime. E estão dispostas e interessadas em reforçar a relação comercial” com o território, afirmou o secretário para a Economia e Finanças.

Lionel Leong Vai Tac falava numa reunião plenária da Assembleia Legislativa, durante qual foi aprovada na generalidade a proposta que visa estender ao território a aplicação do processo Kimberley.

Criado em 2003, o processo Kimberley tem como objetivo atestar a origem legal dos diamantes vendidos no mercado internacional, para impedir o comércio dos chamados “diamantes de sangue”, extraídos de zonas em guerra.

Além do manifesto interesse por parte de Angola, também “já há empresas do interior da China que pretendem registar-se em Macau para serem comerciantes nesta área”, afirmou o responsável.

O Governo de Macau considerou que a promoção da indústria de diamantes no território, “apenas possível” com a aplicação deste regime, vai contribuir para a diversificação adequada da economia.

“A extensão deste sistema a Macau vai contribuir para a criação de novas indústrias”, afirmou Lionel Leong, nomeando a indústria de importação e exportação, mas também a das exposições e convenções e do design de joalharia.

“A aplicação deste processo vai contribuir para uma cadeia de fabrico”, salientou o governante.

Alguns deputados mostraram-se preocupados com a questão do branqueamento de capitais, mas Lionel Leong assegurou: “quem infringir os diplomas legais, vai ser alvo de sanção”.

De acordo com a proposta de lei, os Serviços de Economia e os Serviços de Alfândega vão ser as autoridades competentes para verificar os diamantes em bruto e a estabelecer o regime sancionatório.

Em junho do ano passado, Macau assinou um acordo com a Bolsa de Diamantes de Xangai, para ser um centro de comércio de diamantes, aproveitando o papel de plataforma entre a China e os países lusófonos, que detêm a matéria-prima.

Lusa

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