A investigação da doença de Parkinson pode ter dado um avanço significativo tendo em vista a procura da sua cura.
Ensaios clínicos realizados com células estaminais em macacos mostraram novos avanços na pesquisa e análise a esta doença.
Segundo um artigo publicado na conceituada revista Nature, cientistas japoneses da Universidade de Quioto reprogramaram células estaminais e restauraram células cerebrais em macacos.
“Este resultado é extremamente promissor e demonstra que é possível desenvolver em laboratório uma terapia celular segura e eficaz”, revelou Tilo Kunath, especialista do Centro de Medicina Regenerativa da Universidade de Edinburgh (Escócia), que, embora não tenha participado nesta investigação, estuda temas relacionados com neurociência há vários anos.
O objetivo é que células pluripotentes induzidas sejam aplicadas com segurança e eficácia. Produzidas em laboratório e reprogramadas, as células podem ser administradas nas células produtoras de dopamina no cérebro.
Líderes mundiais em tecnologias ligadas às células pluripotentes induzidas, os investigadores de Quioto perceberam que, com produção de dopamina, os macacos melhoraram os movimentos e não encontraram sinal de tumores cerebrais, pelo menos em dois anos.
Parkinson é uma doença crónica que afeta o sistema motor, levando a tremores, rigidez, lentificação dos movimentos corporais, instabilidade postural e alterações da marcha.
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