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CDS abre hoje debate quinzenal com contestação nas forças de segurança na agenda

O CDS-PP abre hoje o debate quinzenal, na Assembleia da República, em que vai confrontar o primeiro-ministro com a contestação nas forças de segurança, disse à agência Lusa fonte da direção do partido.

A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, será a primeira a fazer perguntas ao líder do executivo, segundo o figurino deste tipo de debate, em que a abertura cabe alternadamente a António Costa e aos partidos com assento parlamentar.

Este é o último debate quinzenal de 2018 e o primeiro dos últimos dois meses, desde a discussão parlamentar do Orçamento do Estado para 2019, que ocupou os deputados desde meados de outubro a 29 de novembro, dia em que o documento foi aprovado em votação final global.

Fonte da direção centrista disse à Lusa que, no debate, Assunção Cristas pretende questionar António Costa sobre “a incapacidade de resolver problemas em diálogo”, numa referência aos conflitos, por exemplo, nas forças de segurança, interna e externa, incluindo os bombeiros.

Os bombeiros têm estado em conflito com o Governo devido aos diplomas aprovados sobre as estruturas de comando, o já levou a uma troca de acusações entre a Liga dos Bombeiros e o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, que considerou irresponsável a decisão da liga de deixar de participar na estrutura da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

Os centristas querem ainda questionar a forma “incompetente como o Governo lida” com as funções de segurança, em áreas como a justiça, administração interna e proteção civil, inclusive os bombeiros.

O CDS-PP quer também, uma vez mais, questionar o chefe do executivo sobre a carga fiscal, que considera a “mais elevada de sempre”, comparando com “os serviços públicos serem os mínimos de sempre”, na formulação do dirigente centrista ouvido pela Lusa.

O anterior debate quinzenal foi em 10 de outubro, em que já se antecipava o tema do orçamento, mas os “duelos” com António Costa ficaram marcados ainda pela polémica em torno do furto de material militar dos paióis de Tancos, em 2017, e numa altura em que o ministro da Defesa Nacional continuava sob ataque.

Azeredo Lopes viria a demitir-se dois dias depois e António Costa aproveitou para fazer, em 14 de outubro, uma remodelação governamental, com a saída dos ministros da Defesa, da Economia, da Saúde e da Cultura.

Nesse debate, PSD e CDS-PP questionaram o chefe do Governo sobre Tancos e o primeiro-ministro acusou, em especial a líder centrista, de “lamentável partidarização” sobre as chefias militares e as Forças Armadas.

Lusa

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Lusa

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