Rui Rio defendeu o “escrutínio” da atividade política, mas condenou o “exagero” criado em torno do ex-secretário-geral do PSD, Feliciano Barreiras Duarte. “Foi um massacre”, acusou.
No primeiro grande comentário sobre a demissão de Barreiras Duarte, o presidente social-democrata criticou a “sociedade” que alinha nesta “transformação negativa”.
“Costuma-se dizer que ninguém está imune a polémicas, que quem não deve não teme, mas agora mesmo quem não deve tem de temer”, frisou.
“Não será preciso muito tempo para as pessoas perceberem que houve uma desproporção brutal” no tratamento das polémicas com Barreiras Duarte, afirmou Rui Rio.
Defendendo o “escrutínio” da atividade política, o líder laranja salientou que o antigo secretário-geral do PSD foi vítima de “um massacre, um exagero”.
“O tempo é o melhor conselheiro. Dizer isto neste momento pode não ser politicamente correto, mas não vai ser preciso muito tempo para as pessoas perceberem”, insistiu o presidente do PSD, que se encontra em Bruxelas (Bélgica), a participar na cimeira do Partido Popular Europeu.
Rui Rio aproveitou ainda para responder a Santana Lopes, que deixou um “alerta laranja” e pediu ao presidente do PSD para “inaugurar a liderança do partido”.
“A crítica não era para a Direção Nacional, é para quem internamente está mais apostado a destruir do que a construir, e ele já teve oportunidade de me explicar que era essa a ideia que queria transmitir”, garantiu.
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