Durante sete anos, um casal promoveu peditórios falsos, tendo angariado mais de 316 mil euros. Só que a rede foi desmascarada e Hélder e Cátia Fonseca foram hoje condenados a quatro anos e seis meses de prisão.
O Tribunal de Guimarães condenou ainda o casal a pagar 262 mil euros ao Estado, avança o Jornal de Notícias.
Ao longo de sete anos (entre 2010 e 2017), Hélder e Cátia Fonseca montaram uma rede que promovia, por telefone, peditórios falsos, com base em casos de crianças doentes que viam na televisão ou nas redes sociais.
O casal recrutou operadoras para abordar as vítimas, na maioria idosos.
Por mês, os donativos recolhidos atingiam entre 2500 a 3000 euros.
Nas contas da acusação, que convenceram os juízes, foram recolhidos cerca de dez mil donativos ao longo dos sete anos de atividade, num valor a rondar os 316 mil euros.
“Fiquei perplexo com os números”, adiantou Hélder, numa sessão do julgamento, em maio.
No banco dos réus estava um outro elemento da rede, de nome Abílio, que acabou condenado a três anos de prisão, mas com pena suspensa.
Era este o responsável pela recolha dos donativos, ainda segundo o JN.
A rede liderada pelo casal foi desmantelada em maio de 2017.
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