Começam a ser revelados os argumentos que levaram a juíza Joana Ferrer a absolver Manuel Maria Carrilho, no processo por violência doméstica. O principal fator foi uma falha por parte da alegada vítima, Bárbara Guimarães.
A apresentadora terá entregue várias fotografias para provar as agressões, mas não obteve uma perícia do Instituto de Medicina Legal, prova que teria peso junto da magistrada.
O Ministério Público falhou também em provar o mau comportamento do arguido, com a juíza Joana Ferrer a destacar mesmo que Carrilho está bem integrado na sociedade e que demonstrou sempre “amor pelos filhos”.
O ex-ministro foi absolvido dos crimes de violência e de 22 crimes de difamação, tendo sido condenado apenas por um crime de difamação: vai pagar 150 dias de multa, a um valor diário de seis euros.
Manuel Maria Carrilho terá ainda de pagar uma indemnização de 3000 euros, referente também ao único crime de difamação por que foi condenado: “a repetida exposição” do alegado alcoolismo de Bárbara Guimarães.
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