Um volume total de 46,4 milhões de toneladas foi movimentado nos portos do continente entre janeiro e junho, valor que representa uma queda de 4,8 por cento face ao período homólogo, relacionada com a diminuição de carga em Sines.
De acordo com o relatório do mercado portuário relativo ao primeiro semestre de 2018, realizado pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), a redução do volume movimentado nos portos nacionais neste período está relacionada com a diminuição verificada em Sines, que representa mais de metade do mercado portuário, com uma quota absoluta de 50,2 por cento.
Assim, entre janeiro e junho, o volume movimentado no Porto de Sines diminuiu 9,9 por cento (o correspondente a 2,6 milhões de toneladas), seguindo-se as quedas registadas nos portos de Setúbal (-3,1 por cento) e de Viana do Castelo (-6,2 por cento).
Em sentido inverso, os portos de Leixões, Aveiro, Figueira da Foz e Lisboa foram os que mais cresceram, ao registarem subidas de 1,3 por cento, 2,1 por cento, 5,7 por cento e 1,1 por cento, respetivamente, tendo em conta a representatividade destes aumentos.
A AMT nota que, depois de Sines, o porto mais importante é o de Leixões, com uma quota de mercado de 21,1 por cento, seguido de Lisboa, com 12,8 por cento, Setúbal, com 7,4 por cento, e Aveiro, com 5,7 por cento.
Acresce que, neste semestre, os portos de Leixões, Aveiro e Figueira da Foz – que movimentaram, respetivamente, 9,8, 2,7 e 1,1 milhões de toneladas – conseguiram atingir “a melhor marca de sempre face aos períodos homólogos anteriores”.
Ainda falando na carga movimentada, a AMT observa que, dos meses em análise, o de junho registou “uma ligeira melhoria” face a maio e a abril.
Já aludindo ao comportamento global atual dos portos do continente, a AMT observa que este continua a ser “fortemente afetado” pela evolução da carga contentorizada em Sines, que baixou 11,1 por cento em junho para cerca de 1,3 milhões de toneladas, devido à quebra no volume de mercadorias em transbordo.
A justificar os resultados deste semestre estão, ainda, as “variações negativas significativas” no transporte marítimo de carvão (-22,1 por cento, correspondente a menos 615 mil toneladas) e de produtos petrolíferos (-8,6 por cento, menos 541 mil toneladas).
Quanto ao movimento de contentores, baixou 6,6 por cento para um total de 1,5 milhões de unidades.
Relativamente aos portos comerciais, a AMT indica que, nestes primeiros seis meses, verificaram-se 5.410 escalas de navios de diferentes tipologias, equivalente a um volume global de arqueação bruta de 100 milhões.
Neste último setor, “importa destacar os aumentos de 1,7 por cento no Porto de Aveiro, de 2,1 por cento em Setúbal, e de Faro e Portimão, que representam no seu conjunto uma quota de 1,3 por cento”, adianta aquela entidade.
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