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Capucho fala em Governo de salvação com Passos afastado do poder

Ex-líder do PSD e antigo conselheiro de Estado, António Capucho admite um Governo de “salvação nacional”, sem Passos Coelho. Capucho entende que o primeiro-ministro está a conduzir o país ao “abismo”.

É mais uma crítica dura ao primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, proveniente de um social-democrata. Desta vez, solta-se a voz de António Capucho, que defendeu, numa entrevista ao jornal ‘i’, o afastamento de Passos do poder, em paralelo com a criação de um “Governo de salvação nacional”.

Para António Capucho, Passos Coelho não poderia integrar este Governo, já que, segundo sustenta o antigo secretário-geral do Partido Social Democrata, “está a conduzir o país para o abismo. Capucho entende que esse será o destino de Portugal, caso o Governo persista nestas políticas.

“Os cortes nos salários desta forma tão violenta só agravam a situação: a economia vai continuar a definhar e o emprego vai progredir negativamente”, aponta António Capucho, àquele jornal.

Perante um Orçamento de Estado que Capucho considera negativo, Cavaco Silva deve, segundo o social-democrata, usar o seu poder de veto, conferido pelo facto de ser Presidente da República. No entanto, um chumbo ao Orçamento colocaria Portugal perante uma crise política.

António Capucho vê como solução um Governo de salvação. E Passos Coelho deve sair da cena política: “Tinha de ser uma figura diferente que estivesse disponível para ter um caminho diferente e que houvesse a expectativa que o pudesse implementar”.

O histórico do PSD lamenta também a “obsessão perante um modelo” que Capucho considera ser “errada”, sobretudo pelo “bónus que se dá às empresas”, nesta altura, com a taxa social única. “Não vi até hoje um economista ou um político – da esquerda ou da direita – a defender essa medida”, lembra António Capucho.

As pressões no interior do partido avolumam-se, numa altura em que surgem sinais de rutura na coligação entre PSD e CDS. Passos Coelho deverá reagir à posição de Paulo Portas, que revelou ter-se sentido obrigado a aceitar a taxa social única, para evitar uma crise política.

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