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Café reduz risco de morte por cancros da faringe e da boca, indica estudo

Estudo norte-americano criou um paralelo entre consumo de café e casos de morte por cancros da boca e da faringe: maior quantidade de café consumido representou uma quebra do número de fatalidades. Este estudo, publicado no American Journal of Epidemiology, estima que a redução atinja os 50 por cento.

Diversos estudos já comprovaram os benefícios do café na saúde e, em particular, no combate a doenças do foro oncológico. Desta vez, surge um estudo levado a cabo por uma equipa de investigadores da Sociedade Americana do Cancro, que associaram as mortes por cancros de boca e da faringe e a quantidade de café consumida pelo paciente.

A pesquisa permitiu uma conclusão: quanto maior é a quantidade de café que se bebe, menos riscos há de morrer por algum daqueles dois tipos de cancro. Os investigadores apresentam uma base de sustentação sólida, nas conclusões, até porque recorreram a quase um milhão de pessoas, que participaram no estudo.

Há uma diferença de 50 por cento de óbitos, entre as pessoas que bebiam mais do que quatro chávenas de café por dia e as que não consumiam esta bebida, com benefício para os adeptos do café.

O estudo foi publicado no American Journal of Epidemiology, que fornece todos os detalhes. Os investigadores recorreram a informação de 968 432 pessoas, homens e mulheres, ao longo de 26 anos. Nenhuma das pessoas que ao longo de mais de duas décadas participou no trabalho padecia de cancro da boca ou faringe.

Durante este período, foi analisada a incidência de cancro, em comparação com o consumo de café (com ou sem cafeína) e chá. Recolhidos os dados, no final da pesquisa, verificou-se se havia um padrão entre consumo destas bebidas e incidência de cancro. Os investigadores concluíram que os consumidores de café têm metade dos riscos de que os não consumidores. Das quase um milhão de pessoas, assinalaram-se 868 casos de morte por cancro da boca ou faringe, sendo que quanto maior é a quantidade consumida, menores são os riscos. No entanto, o café não funciona como uma espécie de fármaco que garante uma proteção total.

O café revelou-se benéfico, de igual modo em homens e mulheres. No que diz respeito ao chá, não foi detetado o mesmo efeito positivo. Nem sequer no descafeinado.

Os investigadores justificam este benefício do café em virtude da presença de “antioxidantes, polifenois e compostos biologicamente ativos, que se revelam fundamentais na prevenção do cancro e na sua progressão”, segundo sustenta a coordenadora da pesquisa, Janet Hildebrand. O cancro da boca e da faringe é um dos 10 mais letais, em todo o mundo.

Recorde-se que outros estudos, divulgados a propósito do ‘Dia Mundial da Pessoa com Alzheimer’, revelaram que três ou mais chávenas de café diárias podem prevenir ou retardar o risco de Alzheimer. Outra esquisa associa o consumo de café à redução de riscos de desenvolvimento do carcinoma basocelular, o tipo de cancro de pele mais comum.

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