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Cadela Campera não resiste a múltiplas falências orgânicas e morre

Estava a tornar-se um símbolo dos movimentos de defesa dos animais, mas hoje morreu. A cadela Campera não resistiu à Leishmaniose nem à falência de vários órgãos, em especial dos rins. Poucas horas após o comunicado, já mais de mil comentários assinalavam o último adeus.

“Lamentamos muito informar que a luta da Campera acabou. A Campera morreu hoje”. Com esta frase concisa, a União Zoófila (UZ) terminou com as esperanças de milhares de pessoas que seguiam a história de Campera, uma cadela recolhida às portas da morta, em finais de maio.

Durante vários dias, milhares de pessoas emocionaram-se com os contínuos comunicados sobre a evolução do estado de saúde desta cadela, que a UZ publicava com frequência na rede social Facebook. Ao fim de alguns dias, Campera mostrou alguns sinais de reabilitação, mas o prognóstico manteve-se sempre muito condicionado. O principal receio dos veterinários foram sempre os rins, ‘desligados’ pela muita fome e sede sentida pelo animal, também infetado pela Leishmaniose.

“O que sabemos é que à Campera foram disponibilizados todos os cuidados médico-veterinários com a intenção de salvar-lhe a vida. O que sabemos é que a Campera quase não tinha vida. Naquele corpinho martirizado pela fome, pela sede, pela negligência, pela indiferença só havia vontade. Mas nem toda a vontade, nem toda a medicação, nem todo o cuidado podem vencer tanto sofrimento acumulado ao longo de tanto tempo”, continua a mesma nota.

O estado de saúde melhorou pouco, mas os sinais de reação (a cadela já tinha forças para ladrar e começava a sair para o pátio e a brincar com os tratadores) acabaram por tornar esta morte um pouco surpreendente, quando a Campera começava a tornar-se um símbolo na luta pelos direitos dos animais.

“O que sabemos é que, provavelmente, nunca a Campera foi tão mimada, tão abraçada, tão beijada, tão amada, tão respeitada na sua qualidade de ser senciente, capaz de sentir dor e prazer, como durante os dias que passou na União Zoófila”, referiram os responsáveis, neste último comunicado.

Poucas horas após a despedida, já mais de mil comentários inundavam a página de Facebook da UZ: “a tua luta acabou, Campera, e como lutaste, brava guerreira! Em tua memória, a nossa continua, amiga”.

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