Bruno sobre Alcochete: “Se quiser dar apertão a 24 jogadores, eu chego sozinho”

Bruno de Carvalho voltou a negar responsabilidades pelo ataque a Alcochete, questionando porque os jogadores não fugiram e garantindo que não precisava de ‘encomendar’ um “apertão” aos jogadores: “Eu chego sozinho”.

Em entrevista à SportTv+, o ex-presidente do Sporting insistiu que continua sem “perceber” porque os jogadores não fugiram quando souberam “sete a oito minutos” antes da aproximação dos invasores.

“A entrada para os balneários dá-se por duas portas de ferro diretamente e uma de vidro que, por ordem minha desde que entrei, tinha um cartão magnético para abrir. E depois passar uma segunda porta que também tinha um cartão para abrir”, começou por salientar.

“É dito que, sete ou oito minutos antes, alguém da Academia é avisado e chama a polícia. (…) Dão chutos na primeira e segunda portas e não conseguem, chegam à porta de vidro, forçam com a mão e chegam ao balneário”.

“Descobri que, apesar de estar fechada, alguém no início da época mandou tirar a medida de segurança do cartão das portas”, revelou Bruno de Carvalho.

“Uma estava fechada e foi com a mão, e a outra estava aberta”, insistiu.

“O que pergunto é: se foram avisados sete minutos antes, se eles ainda tiveram de entrar, percorrer um longo caminho a pé, foram ao relvado, depois zona de balneários, deram pontapés nas portas e ainda arrombaram com os dedos a terceira, se há uma porta que dá acesso ao corredor interno para a zona da formação e uma porta ali para a rua, por que é que os jogadores não foram todos embora?”

“Enquanto a polícia chegava, os jogadores já lá estavam fora”, continuou o presidente destituído: “Têm de perguntar aos responsáveis, à polícia. Mas o que eu digo é: fui eu?”

Bruno de Carvalho ironizou ainda com o “traulitar militar” dos invasores para insinuar que “é engraçado” que um dos candidatos à presidência do Sporting seja “um militar”.

“Eu acho que a polícia já sabe que houve um executante, um mandante e um pagante”, acrescentou.

Na entrevista, o ex-presidente garantiu que nunca precisaria de ‘encomendar’ o ataque.

“Nunca me entregaria a nenhum grupo do Sporting. No dia em que se pede um favor desses, as pessoas passam a ter poder sobre nós. Eu se quiser dar um apertão a 24 jogadores, eu chego sozinho. Não preciso de fivelas, não bato em ninguém e dou os apertões todos”, assegurou Bruno de Carvalho.

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