“Bruno de Carvalho desmoronou-se como um castelo de cartas”

Miguel Albuquerque, diretor-geral de todas as modalidades do Sporting, recorda o papel de Bruno de Carvalho enquanto presidente do clube. “Foi muito boa nos primeiros três anos, mas no último…”, refere.

Albuquerque lidera as modalidades leoninas há um mês, mas está em Alvalade há 18 anos, tendo desempenhado funções na área administrativa do futsal. Em 2011/2012, passou a diretor-geral da modalidade.

Em entrevista ao Correio da Manhã, o diretor recorda a passagem de Bruno de Carvalho pelo clube e traça a estratégia do Sporting para as modalidades.

“Tive uma boa relação com Bruno de Carvalho. Nunca se intrometeu no meu trabalho e até melhorou as condições a todos os níveis no futsal. A sua atuação foi muito boa nos primeiros três anos, mas no último… desmoronou-se como um castelo de cartas”, referiu.

Miguel Albuquerque sublinha que “as lideranças devem ser naturais, nunca na base da imposição” e, por isso, “são curtas e acabam mal”.

“Porém, o seu trabalho nos primeiros três anos deve ser realçado, pois pegou num Sporting moribundo e tornou-o muito forte. Não consigo entender o que se passou”, atirou.

O diretor-geral revela que as modalidades custam “12 milhões de euros” ao Sporting, mas que “os orçamentos já estavam aprovados”.

“Só que antes de se pensar nos custos, o importante é saber o retorno. Os sócios e adeptos querem vencer e na hora das vitórias ninguém pensa em custos. Portanto, o que temos de fazer é aumentar as receitas, rentabilizar a imagem, ocupar melhor os espaços”, rematou.