Bruno de Carvalho culpa Pereira Cristóvão por “denúncia estúpida”

A queixa de Paulo Pereira Cristóvão sobre alegados ilícitos na transferência de Tanaka para o Sporting está, de acordo com Bruno de Carvalho, “no top três das mais estúpidas”.

O dirigente máximo dos leões reagiu assim a uma pré-publicação da Sábado, que anunciou uma notícia sobre uma investigação do Ministério Público (MP) à transferência de Tanaka, mais propriamente a uma suposta comissão que teria sido paga a Bruno de Carvalho por um intermediário, João Pinheiro.

“É deplorável que o ex-sócio Paulo Pereira Cristóvão venha tentar desestabilizar o nosso trabalho e o clube com uma queixa ao MP que está, seguramente, no top três das mais estúpidas que tenho visto ultimamente”, comentou Bruno de Carvalho, através do Facebook.

“Nunca o agente João Pinheiro ou a sua empresa tiveram qualquer envolvimento na transferência do jogador para o Sporting Clube de Portugal. Os envolvidos foram a empresa Bisc, do agente espanhol John Baez, que detinha os direitos económicos do atleta, uma figura estranha de nome Paulo Emanuel Mendes (que mais tarde vieram dizer-me ter ligações a Paulo Pereira Cristóvão) que, em boa hora, acabou por não ter qualquer papel no negócio, e o Kashiwa Reysol, clube japonês em que Tanaka estava inscrito e por isso detinha os direitos federativos”, acrescentou.

Ainda sobre a transferência de Tanaka, Bruno de Carvalho adiantou pormenores: “O agente fez-nos saber que o preço era 750 mil euros. (…) Assim sendo, o negócio fez-se pelos 750 mil euros, sendo que 500 mil foram para a Bisc pelos direitos económicos e 250 mil para o Reysol para pagar os direitos federativos”.

“Não houve nenhuma alteração como se pretende fazer crer na queixa”, insistiu o presidente do Sporting.

O Correio da Manhã avança hoje que o Ministério Público abriu uma investigação com base na denúncia que Paulo Pereira Cristóvão, ex-presidente do Sporting, efetuou a 7 de julho, na Procuradoria-Geral da República (PGR).

O mesmo jornal cita uma fonte, não identificada a salientar que “o inquérito corre termos” no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, tendo acrescentado que foi constituído qualquer arguido.

Segundo a queixa de Paulo Pereira Cristóvão, o empresário guineense João Carlos Pinheiro apresentou-se como intermediário de Bruno de Carvalho no negócio da transferência de Tanaka, solicitando dinheiro ao agente Paulo Emanuel Mendes que, posteriormente, seria entregue ao presidente do Sporting, através de uma sociedade em Cabo Verde da qual Bruno de Carvalho seria sócio.

Pereira Cristóvão já reagiu, citando Bruno de Carvalho: “Metam os processos que quiserem“.

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