Barack Obama quer um país a “pôr a mão na consciência” para refletir sobre os recentes tiroteios

Os Estados Unidos precisam de “pôr a mão na consciência” para refletir sobre a escalada de violência, depois de dois atentados a tiro em menos de um mês. Para o Presidente Barack Obama, começa a haver “demasiada regularidade” neste tipo de incidentes.

O atentado na noite de domingo, quando um neonazi disparou sobre fiéis no templo sikh, e o recente tiroteio numa sala de cinema, há cerca de duas semanas, são motivos suficientes para que os norte-americanos reflitam sobre a escalada de violência. Foi o próprio Presidente dos EUA, Barack Obama, quem pediu aos cidadãos para porem “a mão na consciência”, dada a “regularidade” que este tipo de incidentes têm ocorrido.

“Todos reconhecemos que este tipo de acontecimentos terríveis e trágicos estão a ocorrer com demasiada regularidade para que não ponhamos a mão na consciência e examinemos maneiras adicionais de redução da violência”, referiu Obama. O Presidente (ainda) não está em fase de campanha para a reeleição, mas o adversário republicano está em campo (Mitt Romney) e o controlo de armas não tem sido um dos tópicos abordados.

No atentado perto de Milwaukee, no estado de Wisconsin, Michael Page, de 40 anos de idade e que as autoridades referiram ser neonazi, disparou sobre fiéis num templo sihk, matando sete pessoas e ferindo gravemente outras três. Page não será chamado à justiça, pois foi morto pela polícia no desenrolar dos acontecimentos.

Há cerca de duas semanas, foi James Holmes, de 24 anos, o autor de um tiroteio numa sala de cinema, em Aurora, matando 12 pessoas e ferindo 58.