Categorias: Economia

Azerbeijão e Panamá são mais competitivos do que um Portugal “demasiado rígido”

A competitividade portuguesa caiu quatro posições na lista do “World Economic Fórum” e está atrás de países como Azerbeijão, Panamá e Porto Rico. A culpa é da “deterioração do ambiente macroeconómico” em todo o Sul da Europa, penalizando um país “demasiado rígido”.

De um 45.º lugar na lista dos países mais competitivos em termos económicos, elaborado pelo “World Economic Fórum”, caímos para o 49.º posto. Portugal é penalizado pela “deterioração do ambiente macroeconómico” em todo o Sul da Europa, provocado pela crise das dívidas públicas, com a agravante de ter um mercado de trabalho “demasiado rígido” que dificulta a recuperação.

“Portugal continua a sofrer da deterioração do ambiente macroeconómico – apesar do recente progresso no combate ao défice público – e um preocupante sistema bancário que fechou o acesso ao financiamento barato, afetando a capacidade das empresas locais para obter empréstimos para os seus projetos de investimento”, lê-se no relatório.

A queda de quatro lugares colocou Portugal atrás de países como Azerbeijão, Estónia, Malásia, Panamá e Porto Rico, embora continue à frente de potências emergentes, como África do Sul, Rússia e Argentina, e, naturalmente, da Grécia, a lidar com uma crise financeira e social muito pior. A Suíça lidera este ranking, seguida por Singapura, Finlândia, Suécia, Holanda, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, Hong Kong e Japão.

No relatório hoje divulgado, o “World Economic Fórum” critica o nível de concorrência “baixo” entre as empresas e a “falta de liberalização de alguns serviços”, manifestando a preocupação com eventuais cortes nos setores de investigação e desenvolvimento, os quais “podem continuar a afetar a capacidade das empresas de inovar e, portanto, a capacidade do país para transformar sua economia e mover-se em direção a atividades de maior valor acrescentado”.

“As várias reformas estruturais recentemente implementadas estão direcionadas para abordar estas fraquezas”, prossegue o documento, salientando a importância de “garantir a correta aplicação para aumentar vantagem competitiva de Portugal e alavancar seus pontos fortes, como infraestruturas de alta qualidade e uma população altamente qualificada”.

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