Radares militares situados na Tailândia detetaram a 8 de março sinais de um aparelho não identificado, que se julga ser o Boeing 777 da Malaysia Airlines, que se encontra desaparecido.
Este sinal surgiu logo após o avião daquela companhia malaia ter sido dado como desaparecido, de acordo com o jornal Bangkok Post.
A informação foi mantida em secretismo por parte das autoridades tailandesas, que guardaram os dados até à passada terça-feira. Segundo o Bangkok Post, citado pela agência Lusa, os dados dos radares não foram solicitados, pelo que a Tailândia não os forneceu. Além de que não deram “demasiada atenção ao sinal”.
De acordo com esse sinal, terá sido detectada uma viragem de um aparelho “em direção ao Estreito de Malaca”. Tratava-se de “um sinal intermitente que não incluía dados como o número de voo”, segundo revela Montol Suchookorn, porta-voz da Força Aérea da Tailândia.
Estas informações vêm levantar uma nuvem de pó sobre a cooperação entre países, na partilha de informações que possam permitir encontrar o desaparecido avião que ligava Kuala Lumpur a Pequim – o fatídico voo MH370 da Malaysia Airlines, que descolou a 8 de março, às 00h41 locais (16h41 em Lisboa), com 239 passageiros a bordo.
Seria suposto aterrar em Pequim seis horas mais tarde, mas antes da aterragem que nunca ocorreu dentro do planeado deixou de ser visto pelos radares 40 minutos após a descolagem.
A Tailândia saberia desse facto e não partilhou a informação que poderia ser importante na definição do perímetro de buscas. Buscas que estão concentradas no Mar do Sul da China, na Ásia Central e no Oceano Índico, na parte sul.
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