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Avião desaparecido: Buscas pelo voo MH730 foram feitas na área errada

O centro que coordena as operações de busca do avião da Malaysia Airlines que desapareceu a 8 de março concluiu que não há destroços no fundo do mar. Isto significa, admitem os responsáveis, que as buscas pelo voo MH370 estavam a ser feitas na área errada.

A procura do Boeing 777 da Malaysia Arilines que desapareceu a 8 de março, quando cumpria o voo MH370, tem sido feita em vão. É que as operações incidiram numa área, no sul do oceano Índico, que não tem nada.

Depois de detetados sinais acústicos, os responsáveis do Centro de Coordenação Internacional das Buscas (JACC, na sigla internacional), na Austrália, acreditavam que o avião tinha caído algures nessa zona. Só que a mesma área, com 850 quilómetros quadrados, foi hoje descartada.

“Esta área pode agora ser descartada como tendo sido o local onde terminou o MH370”, salientou o JACC, num comunicado emitido hoje de manhã.

Com a constatação de que o avião desaparecido não se despenhou nessa região, o JACC encerrou a missão de busca subaquática, que arrancou no início de abril.

Também não foram ainda detetados quaisquer destroços do avião, apesar do minissubmarino Bluefin-21, que consegue mergulhar até aos 4500 metros de profundidade e que utiliza um sonar para criar uma imagem do fundo do mar, ter mapeado essa zona de 805 quilómetros quadrados.

Com o fim da missão do Bluefin-21, também o navio australiano Ocean Shield, que transportava o minissubmarino teleguiado, deixou a região onde se efetuavam as buscas.

O mesmo comunicado do JACC esclareceu que as operações de busca vão entrar numa nova fase, envolvendo o uso de sofisticados equipamentos para mapear a área do oceano que não foi examinada.

Esse mapeamento será cruzado com todas as informações recolhidas até agora, de modo a definir uma nova zona de buscas, que será inferior a 60 quilómetros quadrados.

A missão está atualmente a ser executada pelo navio chinês Zhu Kezhen. O mapeamento da nova área deverá arrancar em agosto e, de acordo com as previsões, poderá durar até um ano.

O Boeing 777 que realizava o voo MH370 desapareceu a 8 de março, com 239 a bordo, depois de ter descolado de Kuala Lumpur (Malásia) rumo a Pequim (China).

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