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Associação identifica 1.500 táxis-mota, transporte em crescimento no norte de Moçambique

As motas que servem de táxi entraram na moda em Nampula, norte de Moçambique, onde uma nova associação do setor estima que haja 1.500 condutores a oferecer uma solução barata e que chega a todo lado.

Um grupo de dez pessoas está a formalizar, na província, a criação de uma associação de condutores daquilo a que se designa “táxi-mota”, para defender este meio de transporte.

A ideia surge numa altura em que transportar outros numa motorizada serve de meio de sobrevivência para centenas de pessoas na região, que concorrem com os transportes públicos mais comuns, “os chapas” – furgões ligeiros usados para transporte coletivo.

A ideia de criação da associação surgiu em 2014, quando Victor Miguel, promotor da iniciativa, notou haver “uma desorganização” do setor, refere à Lusa.

Era preciso “criar mecanismos” para que estes [transportes] contribuam para os cofres municipais, bem como acabar com a presença de quem se faça passar por taxista de mota para praticar crimes.

O projeto foi submetido ao governo provincial para registo formal, mas, entretanto, o grupo já avançou com o levantamento do setor.

Foram identificados cerca de 1500 taxistas de mota, espalhados por 33 parques de táxi-mota.

“Quando terminar a formalização da associação, vamos contactar o município para construção de alpendres nos locais de estacionamento e só poderá exercer a atividade quem for registado na associação, tiver crachá que o identifique e um colete”, além de seguro, disse Victor Miguel.

A segurança desde meio de transporte está por discutir.

Alguns condutores chegam a transportar outras duas pessoas na mesma mota.

Entretanto, a atividade parece crescer de dia para dia, como meio de apoio a uma população afetada de forma quase crónica pela pobreza.

Ana Manuel, 28 anos, vende fruta da época em casa depois de a adquirir num mercado grossista às primeiras horas da manhã.

Um táxi-mota é a solução para realizar as viagens de ida e volta.

No telemóvel tem registado o número de Cândido Rajabo, 24 anos, que conduz há mais de dois anos.

Para transportar a sua primeira cliente do dia, sai de casa às 04:00, sabendo que não tem hora fixa de regresso a casa.

“É preciso ganhar mais para sustentar a família – esposa, dois filhos e um irmão – e esse o propósito que me leva à estrada”, refere à Lusa.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: ÁfricaMoçambique

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