Um homem suspeito de um roubo a uma bomba de gasolina da Cepsa de Guimarães não foi julgado porque a cadeia de Custóias não cedeu transporte para que o alegado assaltante fosse transportado a tribunal, adianta o Jornal de Notícias.
De acordo com este periódico, o homem, que está detido naquele estabelecimento em Matosinhos pela prática de outros crimes, conseguiu, deste modo, escapar a mais uma acusação, com o Ministério Público a arquivar o processo.
Segundo o despacho de arquivamento do inquérito-crime, que o JN cita, “foram realizadas diligências no sentido de ser feito o reconhecimento pessoal” do suspeito. No entanto, “não foi possível concretizar a diligência”.
A razão prende-se com o facto de o Estabelecimento Prisional de Custóias nunca se tenha disponibilizado “a transportar o indivíduo em causa a Guimarães”, onde o processo decorreria.
O homem em causa era suspeito de um crime de roubo numa gasolineira da Cepsa em Guimarães, depois de reconhecido pelas câmaras de videovigilância, perto do castelo. O assaltante estava encapuzado e envergava uma faca, conseguindo levar a funcionária a entregar-lhe uma verba que ronda os 400 euros. Apesar das diligências, não respondeu na Justiça, por falta de transporte, num processo que entretanto foi arquivado.
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