Motores

Ari Vatanen vem a Portugal “pelas pessoas”

‘Estrela’ maior da AutoClássico – MotorShow Porto 2018, Ari Vatanen explicou ao PT Jornal o que sente quando visita o nosso país. E não é pelas memórias desportivas que tem do Rali de Portugal.

“Eu venho pelas pessoas, porque de facto não tenho grandes memórias do Rali de Portugal, que só terminei uma vez”, confessa o finlandês. Um veterano cujo título mundial remonta a 1981, e cuja a carreira não se fez apenas nos ralis do Campeonato do Mundo, com as provas de todo-o-terreno, sobretudo o Dakar, a representarem uma parte substancial do seu percurso como piloto profissional.

Fotos: Zoom Motorsport

Em termos de resultados o título mundial de ralis é um ponto alto, mas o Dakar de 2007 poderia ter sido também um dos grandes momentos da carreira de Vatanen, como o próprio recorda: “Estava a ter uma luta muito interessante com o Carlos Sainz, meu companheiro de equipa. Fiz jogo igual na primeira etapa, quando na segunda termino a prova num buraco. Foi uma das maiores desilusões da minha vida, pois acho que poderia ter lutado pela vitória naquele ano”.

O veterano finlandês viveu momentos áureos do automobilismo mundial, e também um ‘salto técnico’ enorme quando passou do Ford Escort RS 1800 – idêntico ao que conduz este fim de semana na Exponor – para os Peugeot 205 T16 e 406 T16. “Foi tremendo, mas ao mesmo tempo tanto o Escort como os Peugeot eram carros fáceis de guiar. Sempre preferi carros que fossem fáceis de fazer deslizar de traseira. Prefiro esses aos que são subviradores. O Opel (Ascona 400) foi também o carro mais complicado de guiar para mim”, explica.

Mas Ari Vatanen considera que os tempos da Peugeot e também do Dakar foram gloriosos, pelos carros e pelos navegadores: “Os co-piloto são uma raça muito especial. O seu trabalho é invisível e só se dá por eles quando algo corre mal. Eu tive o privilégio de ter dois ou três muito bons, o David Richards e o Bruno Berglund. A Fabrizia Pons foi fantástica, porque me acalmava bastante”.

“O Dakar e as provas em África têm um fator de desconhecido que não encontramos nos ralis convencionais. Tudo pode mesmo acontecer. Nesse aspecto o Dakar ensinou-me bastante nas quatro vezes que o disputei, três com a Peugeot e uma com a Volkswagen. Aprendir como conseguir dar a volta a situações que parecem impossíveis, e nessas circunstâncias o navegador é determinante”, sublinha o veterano finlandês.

A incursão pela América com a disputa da Rampa de Pikes Peak também foi marcante para Vatanen: “Incrível aquele traçado e aquele ambiente. Evidentemente que falo no percurso antigo, em terra, porque aquele evento agora em asfalto é algo de completamente diferente. Uma experiência bem interessante”.

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