“Por que é que nós consentimos que tantos seres humanos continuem a ser vítimas da miséria social, da violência doméstica, da escravatura laboral, do abandono familiar, do legalismo da morte, da corrupção judicial, das mortes inocentes na estrada, das mentiras dos astrólogos, do desemprego, de uma classe política incompetente e do monopólio dos bancos?”
A pergunta foi respondida, em certa parte, pelo próprio arcebispo: “os políticos, por seu turno, refugiam-se em questões sem sentido do verdadeiro bem comum e o sistema bancário, depois de ter imposto a tirania de consumos desnecessários para atingir metas lucrativas, hoje condiciona o crédito justo às jovens famílias portuguesas, com taxas abusivas que dificultam o acesso a uma qualidade de vida com dignidade”.
A mesma “dignidade” que se perde e leva a que, em Espanha, ocorram fenómenos dramáticos como os suicídios após a penhora das habitações, “que aumentam diariamente”, complementando que Portugal pode não ficar à margem: “em breve, este drama poderá chegar”.
Até porque, continuou Jorge Ortiga, por cá já são conhecidas as depressões dos jovens portugueses, “que se fecham nos seus quartos por causa do desemprego”, e das próprias famílias, “cujo frigorífico se vai esvaziando”.
A solução passe pelo “autêntico libertador do povo”, Jesus Cristo, “porque concede crédito (atenção) aos mais pobres, defende o ideal da fraternidade”, pregou o arcebispo.
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