Miguel Oliveira não teve vida fácil no primeiro dia do Grande Prémio das Américas de MotoGP, ao não ir além do 20º tempo na primeira sessão de treinos livres e quedar-se pelo 21º na segunda.
Ainda assim o posicionamento na tabela de tempos não diz tudo sobre a atuação do piloto português da Red Bull KTM Tech3 nesta sexta-feira, pois do primeiro para o segundo treino conseguiu baixar 1,7s a sua melhor marca.
Num traçado como o de Austin, onde Miguel tripula uma máquina de MotoGP pela primeira vez e onde é necessário o máximo de ‘grip’ face à natureza de pouca aderência do asfalto da pista texana, a KTM mostrou não ser uma grande ‘aliada’. O se traduziu numa perda de importantes segundos em pontos do circuito onde eles são decisivos.
Ainda assim o piloto de Almada aprendeu bastante, sendo que para sábado há vários fatores que vão ser decisivos para que consiga uma melhor posição na grelha de partida para a corrida de domingo.
“Foi um dia difícil para aprender a pista com a nova mota, já que o Circuito das Américas é um traçado complicado e requer algum tempo para perceber como conduzir aqui, e também perceber como a moto me pode ajudar a andar melhor nesta pista”, referiu ao final do dia Miguel Oliveira.
O piloto português ficou com umas noções do que precisa de melhorar para este sábado: “De momento não estamos contentes com o resultado, mas temos de aprender e perceber melhor como ganhar tempo aqui. Temos de trabalhar como sempre para conseguir o melhor resultado amanhã. Na qualificação as condições climatéricas vão ser críticas, mas vamos dar o nosso melhor”.
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