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António Costa é “a única pessoa que leva a sério” Graça Freitas

O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, criticou as “posições oscilantes, incompreensíveis e perigosas” da diretora-geral da Saúde e referiu que só António Costa é que “leva a sério” as decisões de Graça Freitas.

No mais recente editorial da revista Dragões, o dirigente desportivo deixou um fortíssimo ataque ao rosto da Direção-Geral da Saúde, cujas medidas para conter a pandemia de covid-19 estão a “asfixiar” os clubes.

“Ninguém é capaz de compreender que depois de tantas experiências com resultados positivos em vários estádios de futebol – recintos abertos com as melhores condições possíveis -, se persista numa política que conduz à asfixia dos clubes e que é limitativa dos direitos dos adeptos”, sustentou.

Pinto da Costa apontou então a mira a Graça Freitas, “alguém que em janeiro afirmava que ‘não há grande probabilidade de chegar um vírus destes a Portugal’ e que em março dizia às pessoas que não valia a pena usarem máscara, porque transmitia uma ‘falsa sensação de segurança’”.

Neste ataque, o presidente do FC Porto envolveu também António Costa, “a única pessoa” que ainda dá credibilidade à diretora-geral da Saúde.

“Isto só é possível porque o primeiro-ministro continua a ser a única pessoa que leva a sério quem tem estas posições oscilantes, incompreensíveis e perigosas”, frisou o dirigente desportivo.

E apontou como exemplo o jogo “à porta fechada” com o Marselha, apesar da UEFA ter autorizado “que fosse ocupada 30 por cento da lotação do estádio”.

“Sabemos que no verão houve público em touradas, comícios políticos, espetáculos de música e de comédia, alguns até com o Presidente da República e o primeiro-ministro na plateia. Sabemos que há pouco tempo houve uma corrida de Fórmula 1 no Algarve com 27 500 pessoas a assistir”, acrescentou Pinto da Costa.

Com base nestes casos, o presidente do FC Porto considerou que há uma “discriminação” do futebol e, por consequência, das atividades económicas que vivem da presença de adeptos nos estádios, como o comércio.

“O mais inaceitável, o maior exemplo da discriminação dedicada ao futebol, foi o que se passou no Porto, a mesma cidade onde não pôde haver público no jogo com o Marselha”, e “dias depois” houve “espetáculos do Paulo Gonzo, da Áurea e do Fernando Rocha” na Super Bock Arena, um espaço fechado, “com 40 por cento da lotação, um deles no mesmo domingo soalheiro em que o FC Porto recebeu o Portimonense com as bancadas vazias”.

Pinto da Costa tem sido um dos principais opositores à proibição de adeptos nas bancadas dos estádios, medida que a DGS voltou a implementar depois de realizados alguns testes, numa altura em que os números da pandemia têm vindo a disparar.

Nas últimas 24 horas, Portugal registou 78 mortos e 5839 novos casos de infeção por covid-19.

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