“A crise é mais injusta, mais penosa e mais difícil e leva mesmo a sentimentos profundos de revolta que todos devemos sentir, porque não há uma distribuição equitativa das consequências e há mesmo muita impunidade”, argumentou António Borges, lembrando que “nós vivemos demasiado agarrados a proteger o que já existe, a proteger as empresas, os grupos e os interesses corporativos e, em resultado disto, o Governo e as empresas andam sempre juntinhos”.
“É a nossa tradição e é isto que eu acho que é a herança do doutor Salazar”, considerou o assessor do Governo, que também deu uma entrevista ao Dinheiro Vivo a alegar que “temos as contas equilibradas”, pelo que “já não precisamos de estar a apertar o cinto dramaticamente”.
“A austeridade é viver dentro dos nossos meios. Temos uma certa capacidade de gerar rendimento, mantemo-nos dentro dessa capacidade, não nos endividamos, não vivemos do crédito. Este é o ponto fundamental. Isso já conseguimos. O país tem as suas contas equilibradas, já produzimos aquilo que consumimos. Isto foi um esforço extraordinário do país, em particular das famílias, que tiveram um aumento notável da taxa de poupança, muito para além do que se previa”, complementou.
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