A malária provocou, este ano, em Angola, 486 óbitos de um total de 490.354 casos da doença, a primeira causa de mortes no país, segundo dados do Ministério da Saúde.
Os dados constam do relatório diário da Comissão Interministerial de Combate às Endemias do Ministério da Saúde angolano, de segunda-feira, a que a agência Lusa teve hoje acesso.
Nas últimas 24 horas, a província do Uíge foi a que maior número de casos (1.153) e óbitos (2) registou, seguida de Benguela, com 992 casos e igual número de mortes.
Já o Boletim Semanal das Doenças Potencialmente Epidémicas, referente à quinta semana epidemiológica do país, no período entre 28 de janeiro e 03 de fevereiro, dá conta que foram notificados 119.966 casos, com 166 óbitos.
Deste total, também a província do Uíge lidera a lista de casos com 20.566 do total, bem como a de óbitos, com 52 mortes.
Os números indicam um aumento significativo de casos, comparativamente à semana anterior, período em que foram registados 59.994 ocorrências.
Em 2018, as autoridades sanitárias angolanas registaram 4,4 milhões de casos, dos quais 9.599 resultaram em óbitos.
A malária é a principal causa de mortes, internamentos hospitalares e absentismo laboral e escolar em Angola.
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