“A minha filha morreu feliz”, diz Mitch Winehouse, no funeral de Amy

No funeral da filha, o pai de Amy Winehouse reconfortou-se num sentimento que a britânica vinha denotando, nos últimos tempos. “Ela estava feliz, como há muitos anos não a víamos”, revelou Mitch Winehouse, que desmente a teoria da overdose.

“Sei que ela não estava deprimida. Sei que a Amy morreu feliz. Isso faz-nos sentir melhor”, disse Mitch Winehouse, num comunicado divulgado no dia em que a cantora britânica foi sepultada, numa cerimónia privada que contou com a presença de cerca de cem pessoas.

O pai de Amy garante ainda que Amy não tinha consumido drogas, algo que dispensava há muito tempo. Ela “tinha vencido sua dependência de drogas” e estava a esforçar-se para lidar com o álcool. Recentemente, “Amy encontrou o amor, o que lhe permitiu ultrapassar os seus problemas”. Terá dito ao pai que estava “farta de beber” e na véspera da sua morte, esteve em casa, “a tocar bateria, de bom humor”.

No tributo à sua filha, Mitch revelou que, no último contacto que teve com a filha, “ela tinha encontrado uma caixa de fotografias antigas da família” e convidou o pai para vê-las. “Nos últimos tempos, falávamos três vezes por dia, pelo menos, e ela estava muito animada”, conta.

Reservadas a família e amigos, as cerimónias fúnebres decorreram de acordo com os costumes judaicos e longe de mediatismos. Os cliques das máquinas fotográficas só foram ouvidos fora do crematório de Golders Gree, em Edgwarebury.

O corpo de Amy foi cremado, depois de uma declaração de Mitch, que recordou a infância da sua filha e se despediu como sempre fizera, quando a pequena Amy estava longe da fama: “Boa noite, meu anjo. Dorme bem. A mãe e o pai amam-te”.

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