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Alguns jovens licenciados “não servem para nada” e são vítimas de um “crime social”

Debate sobre Ensino Superior, na Universidade Católica, no Porto, conclui que Portugal continua a produzir jovens licenciados que “não servem para nada”, de acordo com o professor universitário Epifânio da Franca. O antigo professor catedrático José António Salcedo considera que os alunos saem das faculdades com “perfil de funcionário”.

O ensino universitário esteve em debate na Universidade Católica e abordou a realidade com que os jovens licenciados portugueses se deparam, bem como o panorama do ponto de vista de quem contrata e abre as portas para o mercado de trabalho.

As conclusões não são animadoras. De acordo com alguns especialistas, Portugal comete erros no ensino e produz licenciados “que não servem para nada” e que apresentam um “perfil de funcionário”.

Esta regra tem poucas exceções: precisamente alunos que, no entendimento de José António Salcedo, “não precisavam da universidade”. O antigo professor catedrático da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, em declarações à Lusa, traça o bilhete de identidade tipo do licenciado: “pessoa com reduzida capacidade de autonomia”.

E essa é a razão de existirem tantos licenciados no desemprego, até porque, nos últimos tempos, verificaram-se apostas “erradas”, por parte de “sucessivos governos”, responsáveis por “níveis de desemprego jovem brutais”. Estes erros nas políticas de educação, de acordo com o também empresário, são “um crime social”.

Opinião semelhante tem José Epifânio da Franca, professor universitário e criador da Chipidea. No seu entendimento, “o sistema produz jovens que não servem para nada”, cuja licenciatura “não tem valor económico”.

Epifânio da Franca sustenta que o estudante tem de ser capaz de “pensar criticamente”, para, desse modo, “conseguir chegar às suas próprias conclusões com inteligência”. Exige-se ainda poder “criativo”, para, mais do que receber ordens, “aplicar o que aprendeu”.

Mas não é essa a realidade portuguesa, que continua a produz estudantes universitários incapazes de gerar valor às empresas, o que os conduz ao desemprego.

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