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Agressão a professora leva docentes da Escola do Cerco a apelar ao Governo

Os professores querem mais segurança nas escolas. A exigência surgiu em forma de cordão humano na Escola do Cerco, a mesma onde na terça-feira a mãe de uma aluna de 12 anos agrediu uma docente. O pai da aluna garante que não houve agressão e lamenta a discriminação.

A insegurança nas escolas não é um mal novo, nem localizado. Porém, ontem foi na Escola Básica e Secundária do Cerco, no Porto, que os professores se juntaram num cordão humano, reforçado com alunos, a exigir que o Governo resolva os problemas de insegurança “em todas as escolas públicas”.

“Queremos tentar que estes casos não aconteçam em lado nenhum. Todas as pessoas têm de estar seguras no seu local de trabalho. Não vamos isolar os casos. São vários episódios em que a tutela nada faz para melhorar a situação. Os professores querem que a escola pública vá para a frente, mas com condições dignas”, explicou João Pereira, professor de Educação Musical, citado pela Lusa.

Outro docente, Rui Santo, preferiu deixar uma questão: “Como é que acontece um pai entrar na escola, chegar ao sítio mais recôndito onde está a professora e a agride?”

É verdade que uma ocorrência assim “pode acontecer a qualquer momento”, admitiu o professor, pelo que urge resolver “o problema de segurança existe em todas as escolas”, acrescentou o também docente João Pereira.

Enquanto professores e alunos davam as mãos “Pela não violência e convivência escolar”, no intervalo das 11h40, as apenas duas funcionárias da escola esforçavam-se por controlar as constantes entradas e saídas dos estudantes, que no caso dos mais pequenos ou magros podem ser feitas através das grades.

Não à discriminação

Segundo a Lusa, uma fonte do Comando Metropolitano da PSP do Porto, não identificada, confirmou que uma mulher de 33 anos, mãe de uma aluna de 12, agrediu pelas 12h45 a professora da filha, com “murros e puxões de cabelos”.

O pai da mesma aluna, Adriano Cabreira, garantiu à Lusa que “a professora não chegou a ser agredida”.

“Ela é que agrediu a minha filha. Já viu o que é ter um arranhão de cima a baixo no braço? Ela chama animais aos alunos ciganos e não os deixa ir à casa de banho, quando deixa os outros que não são de etnia cigana. Isto é racismo”, afirmou o encarregado de educação, de 36 anos.

Segundo Adriano Cabreira, “há 15 dias, a mesma professora encostou a cabeça de um aluno cigano à parede e ameaçou-o com dois estalos”.

Redação

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