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África Subsaariana ainda é a região onde a sida provoca mais vítimas, revela a ONU

Com 23,5 milhões de infetados, a África Subsaariana é a região onde o vírus da sida mais está presente, infetando um em cada 20 adultos. Foi, contudo, a zona onde o número de novas infeções mais regrediu, aponta o relatório de uma agência da ONU.

Dos 34 milhões de pessoas infetadas pelo vírus da sida (vírus da imunodeficiência humana, HIV na sigla internacional), 23,5 milhões vivem em países da África Subsaariana. Segundo o relatório anual da agência das Nações Unidas para a sida, hoje apresentado, 69 por cento da população infetada reside na África Subsaariana, uma região onde um em cada 20 adultos foi infetado com o HIV.

Na Ásia, os casos notificados são de cinco milhões, seguindo-se a América Latina e a América do Norte (1,4 milhões cada), a Europa (900 mil), o Médio Oriente e África Setentrional (300 mil), as Caraíbas (230 mil) e a Oceânia (53 mil),

Se a África Subsaariana é a região com maior proporção de infetados, é também onde se verificaram as principais quedas no número de novas infeções entre 2001 e 2011. Dos 39 países onde a baixa rondou os 25 por cento, 33 estão na África Subsaariana. Ainda assim, foi nas Caraíbas que se notou a maior redução: 42 por cento.

Ao invés, quer no Médio Oriente, quer no Norte de África, o número de novas infeções aumentou mais de 35 por cento. A sida também tem-se expandido na Europa de Leste e na Ásia Central, reporta a ONU. Em nove países (Bangladesh, Geórgia, Guiné-Bissau, Indonésia, Cazaquistão, Quirguistão, Filipinas, Moldávia e Sri Lanka), os casos de novas infeções aumentaram em pelo menos 25 por cento.

A nível da mortalidade, a África Subsaariana continua a ‘liderar’, com 1,2 milhões dos 1,7 milhões de mortos. A boa notícia é a redução da mortalidade quando comparada com 2005, ano em que morreram 2,3 milhões de portadores do HIV. Entre 2005 e 2011, a mortalidade desceu 32 por cento nesta região: porém, a África Subsaariana representa 70 por cento do número de vítimas mortais em 2011.

As Caraíbas (48 por cento) e a Oceânia (41 por cento) registaram quedas significativas na mortalidade, enquanto uma descida mais modesta foi registada na América Latina (10 por cento), Ásia (4 por cento), Europa Central e América do Norte (1 por cento). Ao invés, a taxa subiu na Europa de Leste e Ásia Central (21 por cento) e no Médio Oriente e Norte de África (17 por cento).

O relatório da ONU demonstra a eficácia do uso de antirretrovirais nos países de baixo e médio rendimento, cujo aumento do consumo permitiu salvar 14 milhões de vidas por ano desde 1995 (nove milhões das quais na África Subsaariana). Só no ano passado foram investidos 16.800 milhões de dólares na prevenção e tratamento da sida.

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