A polémica em torno da separação de tampinhas de plástico – missão que iria ser entregue a um grupo de polícias – levou a que o Comando Metropolitano da PSP de Lisboa informasse que a missão seria feita em regime de voluntariado e não como imposição imposta aos agentes.
Em causa está a criação de uma bandeira de Portugal, feita com tampinhas de plástico. Um grupo de agentes da PSP teria de separar cerca de 20 toneladas de tampas, para que fosse criada uma bandeira nacional, no Dia de Portugal – a 10 de junho, no Parque das Nações.
Os sindicados de polícia consideraram que esta nova tarefa seria humilhante e desrespeitadora da figura do polícia.
Por seu turno, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia discordou do modo como o processo foi conduzido, com uma imposição.
Na passada sexta-feira, a direção nacional da PSP fez saber que a iniciativa, de caráter solidário, permitira aos agentes destacados uma recompensa. No entanto, verificou-se um volte-face e a PSP terá mesmo ordenado a abertura de um inquérito para averiguar a forma como foram recrutados agentes para a missão das tampinhas.
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