A União Europeia (UE) pretendia que Portugal reduzisse a taxa de abandono escolar precoce, mas a aula não rendeu a aprendizagem desejada. É que o ‘aluno’ conseguiu baixar o indicador, mas ficou bastante longe da meta desejada. Segundo os dados apresentados pela Comissão Europeia (CE), hoje, em Bruxelas, Portugal conseguiu reduzir a taxa para 23,3 por cento, quando a baixa devia ter sido mais acentuada para cumprir o objetivo de, em 2020, ser de apenas 10 por cento.
O valor atingido coloca Portugal no pódio, mas pela negativa: só em Malta, com 33,5 por cento, e na vizinha Espanha, com 26,5 por cento, é que há uma maior proporção de abandono escolar precoce, dentro da UE.
Pela positiva, a CE salienta que a educação nacional tem registado uma tendência de queda. Depois dos 43,6 por cento em 2000 e dos 28,7 por cento em 2010, a marca atual é de 23,3 por cento.
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